Em Defesa da Vida
Alma irmã, escuta-me!
Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou do regaço da Natureza ...
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a benção da luz.
Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
A mulher nasceu para ser, por excelência, mãe da própria ou da carne alheia.
Não te envergonhes nunca de permitir que a vida se te manifeste pelo corpo, na condição de co-criadora que és ao lado de Deus.
Ser mãe é desdobrar a alma em santificantes lições de amor, doando-se e fruindo o licor inefável da felicidade.
Pensai que a cada pai e a cada mãe Deus perguntará:
Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?
Extraído dos Livros Religião dos Espíritos, Terapêutica de Emergência e O Evangelho Segundo o Espiritismo. www.concafras.com.br.