Desconfiança

Certamente, um coração que pulsa com equilíbrio é resultado de uma consciência pacificada.

Para que tal ocorra é indispensável que o homem adquira a sabedoria da confiança.

Graças a ela, goza de tranqüilidade íntima, agindo com inteireza moral e sem qualquer prevenção.

A confiança deflui de uma atitude sempre positiva em relação à vida, à criatura em si mesma e ao próximo.

Educando-se a vontade e corrigindo-se a óptica para melhor observar os acontecimentos, logra-se adquirir a confiança pessoal que é uma forma de segurança de conduta, elegendo o que fazer, como realizá-lo e para que executá-lo.

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A desconfiança grassa entre os homens com ou sem motivo que a justifique.

Gera desconforto e mal-estar, armando indivíduos uns contra os outros, dando margem a suspeitas infundadas e a ódios que se instalam, prejudiciais.

Quem padece o mal da desconfiança, apresenta-se instável, arredio, caindo em alienações que estiolam a alegria de viver.

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Se alguém age mal em relação a ti, ele é quem deve estar inquieto.

Se outrem te prejudica, propositadamente, o drama deve ser dele.

Em qualquer situação, espanca a desconfiança da tua agenda de atividade, permanecendo tranqüilo e feliz.

FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 15.