Ação de Paz

No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam a violência, a arrogância, o espírito perturbador...

Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens sempre armados contra tudo e todos.

Cuidado com eles!

Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença.

Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado.

Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência malfazeja.

Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam, em razão da agressividade em que se debatem.

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Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa; reproche a toda insinuação; respostas ácidas às provocações...

O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.

Assim também acontece com o mal.

A única alternativa é a que decorre da ação do bem, que apaga as labaredas da violência e estabelece a paz na qual o progresso se firma.

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És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.

Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio.

Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.

Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.

Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.

Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.

FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 41.