Em Homenagem a Kardec

A Cultura atingira o apogeu da descrença,
Imergira-se o Templo em fumo de vanglória
E, embora fosse o Cristo a eterna luz da História,
Afligia-se a Terra em sombra espessa e imensa.

A Civilização padecia a presença
De soberano caos em púrpura irrisória,
Sob a pompa do verbo esfervilhava a escória
Da cegueira e do escárnio a erguer-se em treva densa.

Mas Kardec domina a enorme noite humana
E traz no Espiritismo a Fé que se engalana,
Ao fulgor da Razão generosa e sincera...

O Evangelho ressurge. O Céu brilha de novo.
E Jesus, retornado ao coração do povo,
Acende para o mundo o Sol da Nova Era.

Pelo Espírito Amaral Ornellas

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte de Paz. Espíritos Diversos. IDE. Capítulo 2.